segunda-feira, 30 de julho de 2007

Eu não sou TAM TAM!


Eu queria ser um aviãozinho de papel sem passageiros, nem flashs explosivos arraigados à lembrança, só a maestria das mãos de um menino que conduz sua infância sem temer a infâmia do ser humano. O ar se corrompe, o sonho de voar deixa de ser. Pesa o paradeiro, almas se escondem nas cinzas de uma Fênix jamais renascida, enquanto famílias sentadas nos bancos de praça saem a chutar pombas da paz nenhuma. Pesadelo eterno, peso interior, inferno de loucos num país cheio de tam-tans inconsequentes a lucrar com os corpos tumbados, não identificados: objetos.

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