sábado, 2 de junho de 2007

RESSACA

Todos sangram na noite. Uns mais fúteis que outros, mais alguns inúteis... Como julgar? É o barco da fuga que fura e vira quando se quer embarcar. Bebe-se o sal na folia como um sol aflorado que afoga no ar. A chama que ninguém quer fumar é o avesso do cigarro pós-ócio-sexo. Dormem todos os corpos insaciados, viram-se os copos ébrios. Todas as portas fechadas, e o desepero aberto, peito aberto às flechas do acaso. Frestas negras... E o que ocorre ao mundo agora enquanto o sangue escorre? Correm, correm sem direção. Escorrem minhas lágrimas... Eu me ponho inerte. By Lola

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

em certas situações..não há o que fazer a não ser ficar inerte...

7 de junho de 2007 às 14:43  
Anonymous Anônimo disse...

" Todas as portas fechadas, e o desepero aberto, peito aberto às flechas do acaso. Frestas negras... "
me sinto pedindo carona de volta ao paraíso

7 de junho de 2007 às 16:19  
Anonymous Anônimo disse...

te linkei...tudo bem?

7 de junho de 2007 às 16:22  

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