sábado, 18 de agosto de 2007

ADEUS

Dai-me absinto para sentir o verde que nos resta ainda. Sem fadas, estamos fadados à morte. Fumaram o útimo toco de árvore e fizeram incensos da couve dessas terras do senhor amazônico descansado de guerra. Alimentem as armas famintas com fogo, as crianças da África não necessitam ajuda, nem o negro do mundo chamado 'minoria'. O couro é curto de esperança, curtido na cara, em forno à lenha nas brenhas do inimigo. Não há coragem para vasculhar o homem que caça com seu próprio lobo sob os escombros do futuro próximo.
"Humanity Goodbye!"

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Cansado!!!


Falo pras paredes ( pessoas )
E elas me escutam
E me irritam
Em silêncio
E algumas rachaduras
Grito pras paredes ( pessoas )
E elas me fitam
E sufocam
Entre tintas descascadas
E sujeiras
Mais que a garganta que não cansa
A voz alcança um tempo sem fim
E as folhas mortas pelo chão
- da outra estação -
Ainda são bonitas
Ainda são perfeitas
Ainda são (pra sempre )
Falo pras pessoas (paredes)
E elas me evitam
E me cansam
Com manias e algumas implicâncias
Grito pras pessoas (paredes)
E elas me esnobam
E bajulam
Entre interesses
E paixões.